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Artigo comentado no site da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

  • Foto do escritor: Murillo Favaro
    Murillo Favaro
  • 21 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Boa surpresa recebida durante o V Congresso Brasileiro de Hérnia em Foz do Iguaçu. Mais um comentário de artigo no site da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal.

Obrigado BARD


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Laparoscopic Total Extraperitoneal (TEP) Inguinal Hernia Repair Using 3-dimensional Mesh Without Mesh Fixation Tolga Aliyazicioglu M.D., Tunc Yalti, Ph.D. and Burcak Kabaoglu M.D. Comentários A popularidade do tratamento laparoscópico das hérnias inguinais têm aumentado recentemente. Uma das causas é a grande procura dos pacientes por procedimentos minimamente invasivos, os quais resultam em uma menor dor pós-operatória, menor período de convalescença e melhor benefício estético. Além disso, na técnica extraperitoneal laparoscópica (TEP) para tratamento das hérnias inguinais é descrita uma melhora na qualidade de vida, devido a menor chance de lesão nervosa e com isso menor chance de dor crônica pós-operatória, a qual hoje é um dos maiores problemas no tratamento das hérnias inguinais. No entanto, a utilização de fixação laparoscópica da tela poderia diminuir esses benefícios, por estar associada a maior possibilidade de lesão nervosa. Esse estudo realizado por Tolga e colaboradores faz uma análise retrospectiva de 437 reparos inguinais laparoscópicos pela técnica TEP sem nenhum método de fixação em um período de 9 anos com média de acompanhamento de 48 meses. Os pacientes do estudo apresentaram média de idade de 50 anos e mais de 50% dos pacientes eram obesos ou com sobrepeso. Mesmo casos com critérios de pior prognóstico para recidiva foram operados, representando 85 cirurgias em hérnias diretas e 7 recidivadas. Os resultados apresentados foram de alta hospitalar precoce com média de 0,9 dia, retorno às atividades diárias de 1,2 dias e retorno ao trabalho em 4,2 dias. Foi encontrado um índice de recidiva de 0,3% (1 paciente) e 1 paciente desenvolveu dor crônica por 9 meses devido a uma provável lesão do nervo femoral no tratamento de uma hérnia femoral. Além da diminuição da dor pós-operatória a não utilização da fixação diminuiu $680 do custo operatório (praticamente o dobro do valor da tela 3D, neste hospital). No trabalho há uma sugestão para realizar a manobra de desinsuflar o peritônio sob visão direta para evitar a migração da tela no final da cirurgia, manobra que realizamos de rotina no nosso serviço associada a nova confecção do pneumoperitônio e com isso podemos resolver pequenos deslocamentos. Como conclusão os autores indicam que a realização de hernioplastia inguinal laparoscópica TEP com utilização de tela 3D sem fixação é tão segura quanto a com fixação. Essa conclusão é corroborada pelos novos guidelines internacionais com recomendação para não fixação das telas na técnica TEP e a preferência pelas técnicas laparoscópicas devido melhor recuperação pós-operatória. Comentado por: Murillo Favaro Coordenador do Grupo de Parede UNISA Professor das disciplinas de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Geral da UNISA

 
 
 

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Dr. Murillo Favaro - Cirurgia Geral e Cirurgia Minimamente Invasiva

CRM 115.939    RQE 27924-1

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